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quarta-feira, 2 de julho de 2014

Passou pela estante: Guia politicamente incorreto da história do mundo, Leandro Narloch


Título: Guia politicamente incorreto da história o mundo 

Autor: Leandro Narloch
Gênero: Não-ficção 
Editora: LeYa
Páginas: 351






"Depois do sucesso do Guia politicamente incorreto da história do Brasil e do Guia politicamente incorreto da história da América Latina, é hora de finalizar o trabalho. É hora de jogar tomates nas versões ultrapassadas da história do mundo".







RESENHA:
De Galileu a Gandhi, da Revolução Industrial a Maio de 68, o autor elege bem os mitos influentes contra os quais lutará. As narrativas contra as quais Narloch se insurge são bichos-papões consolidados que engolem os alunos brasileiros.

Nessa insurgência opera uma lógica elementar, que passo-a-passo encadeia elementos no tempo-espaço e demonstra a conexão causal dos fatos narrados, demolindo os Frankensteins históricos.
Ao listar bizarrices dos regimes comunistas, o livro encontra uma de suas boas vocações, a de ser amplificador do terror que milhões de seres-humanos sofreram na mão dos tutores da humanidade. Sem precisar argumentar, os fatos são de uma claridade atroz.


O livro expõe casos de ditaduras africanas sem deixar de lado seu contexto anterior de colonialismo e escravidão, mas deixa de dizer que muito colonialismo e muita escravidão ocorreu sem a participação dos europeus, lista absurdos de ditadores reais e mostra que a destruição da África também possui a digital de líderes africanos.


Justapõe as expectativas de vida antes e depois da Revolução Industrial, constata o aumento, e pra quem sabe ler números, demonstra que a qualidade veio junto com a quantidade, conclui acertadamente que a mecanização foi a melhor coisa que poderia ter acontecido aos pobres.
Lista o número de pessoas a quem a comida com fitofarmacêuticos alimenta hoje, para mostrar quanta gente estaria faminta caso o mundo ainda dependesse da agricultura orgânica familiar. Sem contar a quantidade de árvores salvas devido a grande produtividade por hectare comparado.
Arrola fundamentais coincidências na linguagem sobre o Estado nos textos nazistas e comunistas para expor semelhanças entre os dois.

E assim por diante, em operações resultantes de um penoso trabalho de pesquisa, o livro termina sendo um incômodo para quem se propõe a combatê-lo.
Como sempre ocorre quando o epíteto “politicamente incorreto” é usado, a reação dos “politicamente corretos” confunde apreço histórico com militância sem visão amparada na luta de classes. O livro apresenta versões marginais da história, que explícita os interesses dos poderosos marxistas culturais.
Daí se conclua que o livro deva ser motivo de interesse. Pelo talento narrativo do autor, deve incomodar um tipo bem conhecido nosso, o do intelectual comentarista de portais da internet.



COMENTÁRIOS:

Este livro definitivamente entrou para minha lista de livros preferidos. Este livro é um guia contra a doutrinação e os dogmas que nós aprendemos no decorrer de nossas vidas principalmente na escola. Refuta idéias que nunca imaginaríamos e nunca cogitaríamos em perguntar ao professor na sala de aula. É simplesmente um quebra-conceitos, ou seja, muitos mitos são quebrados e com provas suficientes para acreditar! Necessário na estante de qualquer amante de história como eu. Nem preciso dizer que super recomendo este livro! 


Já leu esse livro? Quer ler? Manda sua opinião pra gente e aguarde a resenha de O Milagre que a Isa vai fazer. Beijos e até mais leitores!!

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